sábado, 14 de agosto de 2010

Inception (2010)


Depois de todo esse hype em torno do filme, fui ver Inception com expectativas lá em cima. E o filme realmente é muito bom. Em tempos de remakes e roteiros manjados é bom ver algo novo no circuito mainstream.
Christopher Nolan escreveu o roteiro de Inception bem la atrás em 2001 mas afirmou que não tinha café no bule pra dirigir uma produção desse tamanho. Só depois dos dois "Bátema" é que ele finalmente se achou capaz de fazer o filme como deveria ser.


Ao contrário de muitos, não achei o filme complicado ou "cabeça". É tudo explicado, cada cena. Aliás, é explicado demais! Não pode piscar porque os diálogos são rápidos e se o espectador perdeu, não vai ter uma segunda chance. O cearense Di Caprio tá bem no filme mas o personagem lembra muito o do Ilha do Medo, com suas doideiras e tiques. O final aberto também já era previsível mas ficou legal. Teve estilo. Pra quem já viu o filme, os caras do CollegeHumor fizeram um "final extendido" que ficou hilário:

O que pode ser questionado é o fato de que Nolan parte da premissa de que o sonho é algo racional e que pode ser moldado, e isso gera pano pra muita conversa de boteco. Ah! E eu achei uma figura bem legal que alguns tão considerando um baita furo de roteiro mas que não deixa de ser engraçado (contém spoiler): clique aqui.

Bem, o filme é um dos melhores que vi esse ano e é altamente recomendado para ser visto nas telonas do cinema. Ah, e a trilha sonora é um show à parte.

Inception
Ano: 2010
Direção: Christopher Nolan

2 comentários:

bbc disse...

Bah, não quis ler o post antes de ver o filme para não jogar as expectativas mais para o alto ainda ou para não pegar spoiler (mas foram bem protegidos)

Bom, fato é que acabei de chegar do cinema e achei o filme MUITO bom. Fodástico. O melhor que vi nesse ano, sem sombra de dúvida.

Vale a pena!

Jucemar Morais disse...

Quase um ano depois...
Não considero furo nenhum no roteiro o fato de ser plenamente possível que o personagem Cobb visse seus filhos na França. Claro que isso seria perfeitamente possível. Mas até quando? Procurado pela Interpol, mais cedo ou mais tarde ele poderia ser preso, extraditado de volta para os EUA e, ao fim do processo, perder a guarda de seus filhos, isso se nao fosse condenado à cadeira elétrica. Ao colaborar com o plano de inserir a memória em Fischer, ele ficou livre de todas as acusações e teve recuperada de de forma definitiva sua cidadania americana, podendo seguir sua vida de forma trnaquila e sem maiores preocupações...